ELEMENTOS PRESENTES EM GRANDE QUANTIDADE NO CORPO HUMANO
Esses
elementos químicos são também denominados elementos de constituição, pois
formam substâncias presentes em grande quantidade no organismo como açúcares, proteínas,
gorduras, etc.
1.
HIDROGÊNIO
A
principal molécula constituída por hidrogênio e oxigênio é a água. Num organismo adulto circulam
2.
CARBONO
É o
principal constituinte de todas as moléculas orgânicas do organismo, como por
exemplo:
·
Açúcares
– são os carboidratos, que no organismo são encontrados em
pequenas quantidades no sangue sob a forma de glicose e no fígado e músculos
sob a forma de glicogênio.
·
Adenosina
Trifosfato (ATP) – é um nucleotídeo responsável pelo armazenamento de energia;
·
Hemoglobina
– célula sanguínea responsável pelo transporte de oxigênio;
·
Ácidos
nucléicos – são compostos químicos formados por nucleotídeos e possuem informação
genética.
·
Hormônios
- são substâncias químicas que transferem informações e instruções entre as
células.
3.
NITROGÊNIO
Constitui principalmente os aminoácidos, que são compostos
que contém dois grupos funcionais, o grupo amino (-NH2) e o grupo carboxila (-COOH). Conseqüentemente o nitrogênio constitui também as
proteínas, visto que esta é uma seqüência de aminoácidos. As proteínas são
consideradas as macromoléculas mais importantes das células. Também é
constituinte dos ácidos nucléicos.
4.
OXIGÊNIO
O
nosso corpo é constituído por 60% de oxigênio. Junto com o carbono, hidrogênio
e nitrogênio se tem 95% da massa total do ser humano, o que inclui os
ELEMENTOS PRESENTES EM PEQUENA QUANTIDADE NO CORPO HUMANO
5.
CÁLCIO
O
elemento químico cálcio é considerado um dos elementos essenciais à vida
animal. O corpo humano contém cerca de 1,5 a 2% de cálcio, dos quais 99%
encontram-se nos ossos e dentes, na forma de carbonatos ou fosfatos. O restante, 1%, está distribuído no sangue, nos
fluidos extracelulares e dentro da célula dos tecidos moles (onde regula muitas
funções metabólicas importantes). Além de promover o equilíbrio das células, o
cálcio contribui na ativação das enzimas e para assimilação do ferro, da
vitamina D e da proteína calcitonina no organismo
humano, além de auxiliar no ritmo cardíaco, nas contrações musculares e na
coagulação do sangue.
O
excesso de proteínas na refeição aumenta a eliminação urinária do cálcio
(atenção aos regimes hiperprotêicos). Da mesma forma
a ingestão de alimentos ricos em ácido oxálico (por exemplo, espinafre) ou em
ácido fítico (pão integral) faz diminuir a
disponibilidade do cálcio em razão da formação de sais insolúveis. A cafeína, o
álcool e diversos medicamentos são fatores desfavoráveis para a disponibilidade
do cálcio no organismo.
As
carências profundas em cálcio (hipocalcemias) são
bastante raras. Ao contrário, as carências moderadas são freqüentes. Elas
provocam os sintomas de hiperexcitabilidade neuromuscular: formigamentos, agulhadas, entorpecimento dos
membros e contrações musculares. Ao nível dos ossos, a redução da taxa de
cálcio no organismo pode traduzir-se por sinais de descalcificação: raquitismo,
retardamento do crescimento e osteoporose. O excesso, entretanto, pode
ocasionar obesidade abdominal, tártaro dentário, cálculos renais, dentre outros
problemas. O leite e seus derivados são as melhores fontes de cálcio da dieta,
sendo, também, boas fontes os vegetais verde-escuros, sardinhas com espinha,
marisco, amêndoas e o gergelim.
6.
CLORO
No
corpo humano, o elemento químico cloro, na forma de íons cloretos (Cl-) está presente em todos os tecidos. Os íons
cloretos são responsáveis por várias funções no corpo humano, mas a
distribuição da água nos fluidos orgânicos e nos tecidos merece destaque.
O
corpo humano contém aproximadamente
7.
ENXOFRE
O
elemento químico enxofre é considerado vital e ocorre no organismo humano,
principalmente como um constituinte de aminoácidos (cistina, cisteína) e ácido fólico. É encontrado no esqueleto (na
ordem de 1,4 g de enxofre por
No
corpo humano o enxofre é encontrado na forma de sulfatos ligados a compostos
orgânicos e representa aproximadamente 0,25 % do peso corpóreo e está presente
em todas as células do organismo vivo. O enxofre participa da composição
estrutural de várias proteínas e vitaminas, nas conversões de alguns metais
pesados tóxicos em compostos solúveis em água, auxiliando na sua eliminação, na
formação do coágulo sangüíneo e no mecanismo de transferência de energia.
O
corpo humano contém 140 g de S e necessita diariamente de 850 mg. O excesso de
enxofre é eliminado pelas fezes e pela urina. Os alimentos ricos em enxofre
são: carne, leite, ovos, queijos, cereais, e frutas secas.
8.
FÓSFORO
O elemento químico fósforo é essencial à vida humana,
pois é constituinte essencial dos ácidos nucléicos, da membrana celular, do
tecido nervoso, de órgãos e está presente na molécula da
adenosina trifosfato (ATP), proteína que estoca energia no corpo. Do
total deste elemento presente no organismo, 80% está combinado com o cálcio nos
ossos e dentes.
O
fosfato está presente em quase todos os alimentos, conseqüentemente não se tem
conhecimento de uma deficiência dietética humana. A ingestão diária média de
fosfatos em adultos nos EUA, é de cerca de 1,5 g. A carência deste elemento
provoca fraqueza, peso reduzido, dor óssea, raquitismo e memória comprometida.
9.
MAGNÉSIO
O
corpo humano adulto contém cerca de 20 a 22 g de magnésio e 70% estão
combinados com o cálcio e o fósforo nos sais complexos do osso e o restante
encontra-se nos tecidos moles e nos líquidos corporais.
O
magnésio atua em várias reações químicas junto com enzimas e vitaminas, ajuda na formação dos ossos e no
funcionamento de nervos e músculos. É indispensável na formação da ATP
(Adenosina Trifosfato – nucleotídeo responsável pelo armazenamento de energia),
que está sempre ligado a um fosfato, portanto sem o magnésio é impossível
guardar energia na célula.
A
recomendação mais recente em relação à ingestão necessária de magnésio é de 350
mg/dia para o homem adulto e 300 mg/dia
para a mulher adulta. Entretanto devido ao fato de o magnésio estar presente na
clorofila e, portanto, em todas as plantas verdes, dificilmente ocorrem casos
de deficiência deste mineral.
A
deficiência deste elemento no homem induz disfunção neuromuscular,
manifestada por hiperexcitabilidade com tremor e
convulsões, podendo ser acompanhada por distúrbios de comportamento.
Caracteriza-se também por fraqueza muscular, câimbras e apatias. As principais
fontes naturais deste elemento são as hortaliças de folhas verdes, cereais,
peixes, carnes, ovos, feijão, soja e banana.
10.
POTÁSSIO
No
corpo humano o elemento químico potássio na forma de íon (K+) é
considerado o principal cátion do líquido intracelular, mas também constitui,
em pequena quantidade (2%) do líquido extracelular,
influenciando na manutenção da atividade muscular normal, principalmente a do
músculo cardíaco. Os íons potássio (K+) e sódio (Na+)
regulam juntos o equilíbrio da água no organismo e o ritmo do pulso. O íon
potássio é considerado ativo nos mecanismos de irritabilidade dos organismos
vivos e no processo de coagulação do sangue (sangramentos). Também é importante
para o funcionamento do sistema nervoso (no transporte do impulso nervoso), dos
órgãos, dos sentidos e dos músculos. Os ossos contêm aproximadamente 0,6 g de potássio
por kg de osso.
O
organismo adulto chega a conter cerca de 40 g de potássio, sendo que 24 g ficam
armazenados nos ossos. O potássio desempenha um papel muito importante no metabolismo
dos carboidratos, lipídeos, proteínas e ácidos nucléicos. Entretanto, as hipopotassemias (taxas baixas de potássio no sangue) são
bastante freqüentes, raramente ligadas à carência de aporte alimentar, salvo
para grandes alcoólatras crônicos e pessoas possuidoras de anorexia mental.
Suas causas são, com efeito, mais freqüentemente de origem iatrógena
(de origem medicamentosa). As hipopotassemias podem
se traduzir por distúrbios neuromusculares (câimbras,
paralisias), aumento da pressão arterial ou às vezes distúrbios graves do ritmo
cardíaco, necessitando um tratamento de urgência.
As principais causas
medicamentosas de hipopotassemia são as ingestões de
diuréticos, suscetíveis de aumentar a excreção urinária do potássio, e a doença
dos laxativos que aumentam as perdas digestivas (constatadas igualmente nos
vômitos e diarréias). Pode-se, também, observar uma transferência de potássio
para as células ocasionando um hipopotassemia nos
tratamentos por insulina. Outra causa iatrogênica da hipopotassemia é a ingestão prolongada de corticóides. As principais fontes naturais deste elemento
são: banana, frutas secas, nozes, carnes, vegetais e peixes.
11.
SÓDIO
Este
elemento é, quantitativamente, o principal cátion do líquido extracelular. Atua
na regulação do equilíbrio ácido-base quando
associado ao cloreto e ao bicarbonato. Participa do mecanismo de condução de
impulsos elétricos em células nervosas. Juntamente com o potássio, regula a
contração muscular. Está também diretamente relacionado com o equilíbrio
osmótico das células. Sabe-se que do total de água existente no corpo, dois
terços estão dentro das células e o restante encontra-se no sangue e em outros
fluidos, assim, o sódio regula o
balanceamento da água, devido a osmose (quando o
fluido passa de um meio menos concentrado para um mais concentrado), retirando
o excesso de água das células e jogando na corrente sanguínea.
Uma
ingestão máxima de cloreto de sódio, principal fonte de sódio, de cerca de 5 g/dia pode ser recomendada para adultos sem histórico de
hipertensão, onde nesse caso recomenda-se uma dieta de no máximo 1 g/dia. Aproximadamente 95% do sódio que
abandona o organismo é excretado pela urina. As fontes naturais deste
elemento são: carnes e peixes.
ELEMENTOS PRESENTES EM QUANTIDADE MUITO PEQUENA (TRAÇOS) NO CORPO HUMANO
12.
COBALTO
O
elemento químico cobalto é um dos componentes da vitamina B12
(Cianocobalamina). A Vitamina B12
é necessária para produzir uma quantidade adequada de células vermelhas do
sangue na medula óssea. A necessidade
diária de cobalto é estimada entre 0,5 -1,4 mg. A deficiência de cobalto causa
anemia, falta de apetite, parada do crescimento, irritabilidade e falta de
concentração. A intoxicação por cobalto causa lesões cardíacas e doenças da
tiróide, dispnéia (dificuldade na respiração), edema e dor abdominal, cianose
periférica (aparecimento de coloração azul e às vezes, escura ou lívida na pele
por distúrbios circulatórios), lesão do pâncreas, aumento do volume do coração
e parada cardíaca, apesar de pressão baixa. As fontes naturais deste elemento
são: carne, rins, fígado, leite, ostras e mexilhões, ovos, queijos.
13.
COBRE
O cobre é um oligoelemento
de nossa dieta, indispensável na absorção de ferro, na síntese da hemoglobina, na
manutenção da saúde óssea e do sistema nervoso central. O cobre participa de
vários processos metabólicos sendo um constituinte de diversas enzimas do
organismo. Acredita-se
que intervenha também na formação da melanina. O cobre localizado na membrana da mitocôndria
(estrutura da célula onde é produzida a energia) regula a liberação da
energia produzida pelo organismo de acordo com a necessidade. O ser humano
adulto possui de
A
necessidade diária estimada é de
14.
CROMO
O
cromo é um elemento químico importante na manutenção da glicemia. Diversos
estudos mostram a importância do cromo tanto no controle do
diabetes quanto no controle da hipoglicemia. O
cromo normaliza as taxas da insulina no sangue. No sistema biológico, este
elemento existe na forma de íons trivalentes (Cr3+),
os quais participam na permeabilidade dos vasos sangüíneos. A ausência absoluta
destes íons favorece o aparecimento de sinais e sintomas semelhantes das
doenças cardiovasculares e do diabetes.
Ele
faz parte do fator de tolerância à glicose (FTG) que auxilia no transporte
plasmático da insulina, permitindo a sua melhor fixação nos receptores celulares
da insulina, facilitando a sua ação. Os efeitos biológicos do cromo são
observados no metabolismo de carboidratos, proteínas e lipídios em processos
dependentes de insulina.
A
necessidade diária de cromo é estimada entre 0,05 a 0,2 mg. A quantidade de
cromo contida nos alimentos diminui com o seu refinamento. O aumento no consumo
de alimentos muito refinados nos países ocidentais, particularmente do açúcar
branco, que aumenta a excreção urinária do cromo, pode levar à absorção limite
deste metal e à diminuição das quantidades nos órgãos de estocagem. Ao longo do
tempo, esta absorção insuficiente do cromo conduz à diminuição do metal contido
nos tecidos e ao aumento a incidência do diabetes e da
aterosclerose constatados nos países desenvolvidos. O excesso de cromo no organismo lesa os rins e o fígado. Lêvedo de cerveja, cogumelo,
aspargo, vinho, cerveja, ameixa e nozes são boas fontes de cromo.
15. FERRO
É
essencial à vida vegetal e animal sendo o núcleo central da hemoglobina (sob
forma de Fe2+). Além de
contribuir na formação da hemoglobina pela medula óssea, ajuda no crescimento e
torna o organismo mais resistente à fadiga. Com outros constituintes protéicos,
ele faz parte da mioglobina que estoca o oxigênio no
músculo e dos citocromas que asseguram a respiração
celular.
Nosso corpo contém cerca de
16.
FLÚOR
No
organismo, praticamente 99% do elemento químico flúor está armazenado nos
tecidos minerais, sendo a maior parte nos ossos. O componente mineral dos
tecidos duros do organismo é geralmente a apatita, um fosfato de cálcio cuja
fórmula é: Ca10(PO4)6(OH)2,
que são pequenos cristais encaixados numa matriz. Mesmo que o flúor não seja um
dos únicos íons suscetíveis de "contaminar" a apatita, ele tem a
particularidade de ser o único a poder se incorporar com tanta facilidade na
estrutura dos cristais, por substituição de uma hidroxila. Os tamanhos dos íons
flúor (F-) e hidroxila (OH-) são muito próximos. Eles
também possuem a mesma carga.
Em
pequenas quantidades o flúor é considerado benéfico à saúde dental, sendo capaz
de reduzir a incidência de cáries. Nas pastas de dentes, o flúor aparece na
forma de fluoreto de sódio (NaF) ou como monofluorfosfato de sódio (Na2PO3F),
reduzindo a solubilidade do esmalte do dente, devido a
formação de fluoroapatita, que aumenta a resistência
do dente. O flúor também apresenta ação bactericida e favorece o processo de remineralização, que ocorre na cavidade bucal, mas em
excesso o flúor causa fluorose (manchas nos dentes,
dentre outros sintomas). Nos antibióticos a ação germicida é potencializada nos
mais modernos antibióticos.
O teor de flúor nos ossos varia de acordo com sua
localização e também com a idade. A incorporação do flúor nos ossos prossegue
por toda a vida, mas diminuindo nas pessoas idosas, o que provavelmente
justifica a osteoporose na velhice.
17.
IODO
O
iodo é importante para o bom funcionamento da tireóide. Os hormônios produzidos
pela glândula tireóide regulam a velocidade de todo o metabolismo do corpo e
controlam o fluxo de energia. Para que eles possam exercer essa função têm que
estar ligados a três ou quatro átomos de iodo. A falta de iodo na alimentação
causa o bócio (crescimento da tireóide), excesso de peso, lentidão mental e
alterações pulmonares. As fontes mais ricas de iodo são os frutos do mar e o
sal marinho, mas o iodo está também presente em numerosos legumes (vagem,
agrião, cebola, alho porro, rabanete, nabo) e em certas frutas (ananás,
groselhas, ameixas).
18.
MANGANÊS
O
elemento químico manganês é considerado um elemento-traço essencial à vida
animal, onde parece ser importante na assimilação da vitamina B1. Na composição do corpo de um adulto o
manganês participa com
As
necessidades diárias de manganês são mal conhecidas, mas seriam supostamente
cobertas por uma alimentação diversificada. O que quer dizer que não podemos
deixar de comer cereais, grãos e, sobretudo nozes, que são muito ricas (17,07 mcg/g). Os legumes e as frutas contêm pouco (
No
rol dos benefícios imputados ao manganês podemos citar ação hipoglicemiante,
ação sobre o metabolismo das gorduras, ação protetora das células hepáticas, um
papel na biossíntese das proteínas e dos muco-polissacarídeos das
cartilagens, assim como uma implicação no metabolismo dos neurotransmissores.
19.
MOLIBDÊNIO
O
elemento químico molibdênio é indispensável para que o organismo processe o
nitrogênio, sendo essencial para o funcionamento normal das células. Além
disso, é constituinte de uma enzima essencial, xantina-oxidase e de flavoproteínas. No corpo humano, concentra-se em especial
no pâncreas, na hipófise, na tireóide e nas glândulas supra-renais. Favorece a
saúde dos dentes, o vigor sexual, evita a artrite (por ácido úrico) e auxilia
no metabolismo de açúcares e gorduras. O excesso de molibdênio leva à perda de
apetite, má concentração, hipotireoidismo e favorece
o sarcoma (tumor na pele). Como fontes naturais de molibdênio pode-se citar o
leite, legumes e carnes.
20.
SELÊNIO
O
elemento químico selênio é encontrado naturalmente em quase todos os alimentos
da dieta animal, em quantidades variáveis e em diferentes formas de assimilação
pelo organismo. É um dos exemplos mais marcantes dentre os oligoelementos
minerais cuja essencialidade é indiscutível, porém os limites entre os níveis
essenciais e aqueles tóxicos são bastante extremos. A necessidade diária é
estimada em
O
selênio reduz o envelhecimento e o endurecimento das artérias, assim como a
incidência de câncer de todos os tipos. É importante no metabolismo da
tireóide, pois atua na conversão do hormônio da tireóide T4
em T3 (forma mais ativa). O selênio também está
envolvido na síntese da testosterona. Seu excesso no organismo causa extrema
tristeza e melancolia, dores de cabeça, agravadas por cheiros fortes,
impotência, acne e selenoses (queda de cabelo e
unhas). A deficiência causa cardiopatia endêmica e osteopatia.
Produtos de origem animal e cereais integrais são fontes naturais de selênio.
21.
ZINCO
O
elemento químico zinco é encontrado no corpo humano na maioria dos tecidos,
entretanto, a maior concentração é encontrada na retina e na próstata. Nos
leucócitos, alcança apenas 3%. Está intimamente relacionado à síntese de ácidos
nucléicos e à transmissão de informações genéticas nas células. A eliminação
média diária de zinco é de 10 mg pelas fezes e 0,4 mg pela urina, enquanto a
necessidade diária é estimada em
Sua
falta em crianças e adolescentes vem sendo indicada como uma das possíveis
causas de retardamento no crescimento e desenvolvimento sexual. Seu excesso
provoca sensações como paladar adocicado e secura na garganta, tosse, fraqueza,
dor generalizada, arrepios, febre, náusea, vômito. Porém, a maior parte dos
efeitos tóxicos do zinco relaciona-se à sua combinação com outros metais
pesados e sua contaminação durante os processos de extração e concentração. Carnes,
grãos, trigo e o germe de trigo são fontes naturais de zinco.
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http://www.medicinacomplementar.com.br/